Os meus primeiros eram do tamanho de uma folha A5. Eram práticos para fazer desenhos, croquis, diagramas (os célebres flow-chart), e para escrever ao correr da pena. Úteis nas reuniões, quase a funcionar como um livro de actas.
Têm um inconveniente: são um pouco grandes, não cabem no bolso do casaco ou das calças e, quando não levamos a nossa pasta de trabalho, temos de andar com ele na mão. E nem sempre é cómodo e prático andar de Moleskine todo o dia na mão. Dá para esquecer em cima da mesa do almoço, ou em cima da secretária, ou noutro local qualquer.
Já perdi o rasto a dois e, por isso, desde há algum tempo adoptei o Moleskine mais pequeno, o de bolso. É menos prático por causa da área de escrita, mas tem a enorme vantagem de o poder meter no bolso e andar sempre com ele.
O Moleskine, é o meu diário, o meu caderno de apontamentos, o meu guardador de ideias, o meu caderno de desenhos e esboços. Anda sempre comigo.
É um bom companheiro e uma boa companhia.
Quantos Moleskines não foram os confidentes dos milhares de passageiros retidos, ultimamente, nos aeroportos?
Quantos não aguentaram a raiva e o desespero dos inconvenientes daqueles dias de espera?
Quantos desenhos não foram feitos naquelas páginas brancas guardadas por uma capa grossa e aconchegadas por um elástico? Vá-se lá saber.
O Moleskine é um daqueles inventos úteis, que a electrónica e os IPADS nunca irão tornar obsoletos. Tal e qual como os livros!
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