Há dois: o de cima e o de baixo.
Antigamente acho que só havia em branco, de popelina, de flanela, de linho, de seda... de pobre ou de rico, mas brancos! Depois vieram os de cores lisas, em tons suaves, sem grandes exageros. Hoje, nem sei! Tem de reproduções de pinturas abstractas, de mesclas de cores vivas, com o pato Donald e a Margarida, cores fortes, garridas, com barras fazendo contraste... Sei lá!
Para que o lençol de baixo fique sempre esticado, inventaram de colocar nos cantos uns elásticos que os mantêm firmes e sem rugas. Os de cima podem ser duplos e colocar no meio um edredão.
Os lençóis ajudam-nos no sono, aconchegam-nos, protegem-nos das picadas dos insectos nocturnos, daquelas melgas que fazem zum-zum ou bzz-bzz, e nós prudentemente puxamos a volta que o lençol de cima faz, e colocamos por cima da cabeça.
O Ney Matogrosso tem uma canção que se chama "Por debaixo dos pano" e diz ele:
O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber...
É debaixo dos pano
Que a gente não tem medo
Pode guardar segredo...
É debaixo dos pano
Que eu me afogo
Que eu me dano
sem perder o bem...
É debaixo dos pano
Que a gente fala de fulano
E diz o que convém...
Nessa letra de música ele bem que resume muitas das funções do lençol: coisas de dormir, coisas de sexo, coisas de amor, coisas de temor, coisas de mágoa, coisas de confidência, coisas de inconfidências e coscuvilhice, coisas de tudo.
Por isso os lençóis são importantes. Neles, dizem, passamos um terço das nossas vidas, aqueles que têm lençol, claro!
Depois há, ainda, outros lençóis, mas esses ficam longe, lá para os lados do Maranhão, em São Luís, no Brasil. São brancos, extensos, têm dunas e água pelo meio. Não são bons de dormir, mas são bons para muitas outras coisas. Querem saber?
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