Fica-se na dúvida, fica-se sem saber o que é melhor... se uma monarquia com solidez, com educação, com ordem, com organização, com prosperidade, com realidade... se uma república de demagogias, cheia de mentiras, cheia de insatisfações, cheia de dívidas, cheia de desigualdades... mas plena de ideal - o republicano!
O problema é que não se vive só de ideais, vive-se, sobretudo, de realidades.
Fez cem anos e parece não ter aprendido nada, ou será que aprendeu mas agora está com Parkinson, com Alzheimer ou com demência grave?
E a culpa será da república ou, ainda, da monarquia? Ou será dos republicanos? Ou não será, antes, dos que gerem os seus destinos?
No voto é posta a cruz em quem se parece confiar, mas quase sempre é-se levado ao engano. As promessas esgotam-se no dia seguinte ao das eleições, pois uma coisa é prometer e a outra é fazer, cumprir... e cedo aparece a desconfiança, logo surgem as mentiras, as trapalhadas, o descrédito.
Se foi para isso que se fez a república, se a democracia é assim, se a demagogia reina, se se perde tempo e dinheiro a comemorar esta realidade triste e falida... então porque que se comemora?
Talvez a comemoração devesse transformar-se em reflexão, em reconhecimentos de culpas, em arrepiar caminhos... mas não! Infelizmente não!
Acho que o que resta é brindar ao futuro, mas a um futuro honesto, reconstruído de raiz, feito com pessoas sérias, com pessoas íntegras, verdadeiras, leais aos princípios...
A isso, eu brindo! E não é preciso "champagne", basta um bom espumante nacional!
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