É o utensílio, por excelência, do pastor alentejano.
Muitas vezes manufacturado pelo próprio, serve para o transporte e conservação dos alimentos. Como se fosse uma marmita "termos" dos tempos mais antigos, não só pela forma cilíndrica, com uma asa para o transporte, mas também pela capacidade que tem em manter a temperatura dos alimentos por um bom par ou pares de horas.
É relativamente fácil de fabricar, quase que exclusivamente com cortiça, um pouco de madeira e uma boa faca ou canivete. Usa-se uma prancha rectangular de cortiça, aparada, que se dobra sobre si própria, formando um cilindro que se encerra e fixa com pregos de madeira. A base é um disco de cortiça que se encaixa por pressão ao cilindro de modo a assegurar um perfeito estancamento. Também este fundo é fixado pelos tais pregos de madeira. Faltam duas coisas: a tampa, de bordos cónicos de modo a facilitar o encerramento e abertura da mesma, e uma asa para o transporte, feita de uma faixa de carvalho ou castanho, fixada lateralmente por pregos maiores, também de madeira, e que permitem o oscilar da mesma.
Hoje, que se fala tanto no aproveitamento dos recursos naturais, que se fala tanto em reciclagem, em desperdício, não será o tarro um bom exemplo do aproveitamento dos recursos naturais? A cortiça isola do calor e do ruído, é impermeável, é resistente ao uso. E o custo é insignificante.
Além do mais, se for bem cuidado, não se estraga e pode durar uma vida. E, se se estragar, devolve-se à terra que esta se encarrega de o reciclar.
Há alturas, quando estamos cercados por angústias, quando os mal-estares nos envolvem o viver, quando as tristezas nos roubam a alegria, quando as desilusões cortam todas as esperanças, que apetece ter um tarro à mão para guardar os sorrisos, as alegrias, as esperanças, as aspirações ao bem-estar. Certamente que, dentro do tarro, estarão abrigados, isolados e conservados, e, em qualquer momento, podem ser devolvidos, ao próprio, com a pureza inicial.
Além do mais, se for bem cuidado, não se estraga e pode durar uma vida. E, se se estragar, devolve-se à terra que esta se encarrega de o reciclar.
Há alturas, quando estamos cercados por angústias, quando os mal-estares nos envolvem o viver, quando as tristezas nos roubam a alegria, quando as desilusões cortam todas as esperanças, que apetece ter um tarro à mão para guardar os sorrisos, as alegrias, as esperanças, as aspirações ao bem-estar. Certamente que, dentro do tarro, estarão abrigados, isolados e conservados, e, em qualquer momento, podem ser devolvidos, ao próprio, com a pureza inicial.
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