segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MAR CHÃO

O mar estava liso, completamente horizontal, o vento parado e o silêncio preenchia a solidão em que ele se encontrava.

No meio de um mar imenso, só. Não perdido mas desencontrado da vida, com a alma cheia de pesares carregados, com o coração a bater lento, descompassado, e o pensamento calado.

Assim ficou, quieto, imóvel.

Ao fim da tarde, quando o sol a começou a esconder-se por de trás daquele mar chão, a brisa suave, vinda não se sabe donde, empurrou-o lentamente, traçou-lhe uma rota inesperada e o barco foi, tranquilamente, sem horas nem esperas, a navegar... por aí!

1 comentário:

Anónimo disse...

"navegar é preciso..."