"... Quero nos cais me deixar e me repartir
Se nesse mar me criei, eu sei de voltar...
Quantas as amarras desfiz, para me ver partir
Em quantos pontos deitei
E sonhei demais
Foram momentos de paz
E outros que eu não quis
Sei que esse mar me ensinou,
Tudo que aprendi..." (Sonekka e Caito Spina).
Ei-lo, senhor de um mundo que não é dele.
Espreitando horizontes, desconhecendo o fim ou o começo, escutando silêncios negando razões, julgando saber do destino, do amanhã.
Desfazendo nós, criando amarras, partindo longe e ficando aqui, sempre indo e sempre voltando, como marés que se enchem e que se vão.
Aprendendo sempre, esquecendo logo, coerente e inconstante, ardendo calmo como fogo lento, arrastando tudo como tsunami de paixão.
Procurando paz no encontro da guerra, soltando âncoras agarrado ao cais.
Nesse o mar que o ensinou, nesse mar que aprendeu, o balançar da vida, o sobe e desce da ondulação, o vai e volta da maré...
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