A noite foi tranquila, um ou outro barco de pesca, ao longe, e o amanhecer amaciado por um véu de nuvens rubras, cheias de poeira do deserto, que despejaram uma chuva branda rica de um pó avermelhado que ficou agarrado na superfície do barco e das velas, que se tingiram de rosa!
Onda larga, cavada, a permitir uma viagem "soft". Pequeno almoço substancial a tornar-se na principal refeição do dia. O resto do dia perdeu-se no afinar das velas, sem necessidade de mudança de rumo, em apanhar sol, dormir, ler, e muita conversa. O banho de mar, a mais de 50 milhas da costa foi espectacular. Uma sensação estranha de solidão e companhia, de poder sobre as águas e de fragilidade frente à enormidade do oceano.
A pesca ao corrico não deu nada. O peixe deve ter fugido destas águas tranquilas e quentes.
Preparação para a noite, com distribuição dos quartos, de 2 horas cada.
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A noite arrefece sempre bastante.
É a máxima: o mar é frio, húmido e salgado!
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