Partiste, como querias, sem despedidas, sem sofrimento, sem dares maçadas.
Apenas um discreto mal estar no peito, quase um ai, e foste.
Não querias incomodar, nem incomodar-te e conseguiste.
Discreto neste teu fim de vida.
Emotivo e exagerado nas histórias e aventuras que gostavas de contar, principalmente as acontecidas em Moçambique, dos percursos em automóvel, das praias imensamente bonitas.
Foste sempre um homem prático, amigo do amigo.
A pêra branca, a exagerar o queixo, tornava-te inconfundível, a voz arrastada era só tua, os gestos traíam-te, eras único, Zé Manel.
Agora deixas a saudade, deixas as boas recordações da tua vida e dos bons momentos que passámos juntos.
Até sempre!
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