Mais um, cada vez mais longe do que seria desejável.
Em pleno século XXI seria de esperar que o mundo do trabalho estivesse em melhores condições.
Mas, cada vez há mais contestação, porque há mais injustiça, porque há uns que continuam a engordar à custa dos muitos que continuam a penar.
Quando andava na segunda classe - no meu tempo havia a instrução primária com quatro classes, onde nos ensinavam a ler, a escrever, a sermos Homens! - o meu Professor, o Irmão Abílio, de quem gosto recordar a Pessoa e a figura, disse uma vez, numa aula já não sei de quê, provavelmente de Religião e Moral, que "...dê o mundo as voltas que der, os ricos hão-de ser cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres!". Isto, dito a miúdos com 7 ou 8 anos não parece ser, assim, muito normal, mas a verdade é que as palavras, 56 anos passados, ainda estão bem fixadas na minha memória e são cada vez mais actuais.Não quero falar do óbvio mas alertar para a mudança que parece estar a acontecer. Primeiro é o dinheiro que está cada vez mais caro, depois vão ser as contestações e o poder a querer saltar para a rua, quando não houver como comprar pão, como alimentar os filhos, como tratar as doenças, como pagar a renda ou a prestação da casa, enquanto, também os Mexias e os Ruis qualquer coisa e todos os outros nos cuspirem na cara os milhões de euros que ganham de suplementos só por serem amigados da corja que nos governa.
Basta!
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