O mercado ainda tinha bastante gente. As bancas cheias de produtos, bem apresentados, atraentes na disposição e a pedir "Comprem-me! Levem-me"!
Apenas passei por passar. Um tempo escasso para relaxar de uma viagem de quase 3 horas e com hora marcada para ainda ir trabalhar.
E o Mercado foi o único local que me atraiu, ali, perto do Hotel.
Fiquei admirado com a boa disposição e amabilidade dos vendedores, com o cuidado em manterem os produtos frescos e atraentes para cativarem os compradores daquele dia.
E, à volta das bancas e nos corredores, o mesmo cuidado, o chão limpo, impecável, como se estivesse num ambiente hospitalar em que a higiene deve sempre ser uma preocupação, e os aromas agradáveis dos produtos frescos.
Dá gosto ver. Apetece comprar. Gostaria de levar os frutos apetitosos, o marisco fresco, o presunto perfumado, o pão de cereais bem crostado.
Mas não dá. Infelizmente!
O que, verdadeiramente me apetecia era levar o Mercado inteiro, assim, com tudo, a mercadoria e os vendedores. Ia regalando a vista, renovava os meus aromas, despertava o paladar para novos e diferentes sabores...
Acho que a esta hora, um outro turista como eu, deve andar a passear num qualquer mercado de Lisboa a sentir o cheiro da fruta fresca, a regalar-se ao ver o peixe fresco, a passar perto dos enchidos e a perfumar o nariz com o aroma que exalam, a salivar diante da broa de milho acabada de cozer... e a pensar, talvez, o mesmo do que eu.
Não há dúvida que o provérbio funciona! A galinha da minha vizinha...
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