sábado, 6 de novembro de 2010

A FLAUTA

Era magro, alto, vestia de preto! A flauta cromada sobressaía elegantemente do escuro que ele vestia,  do escuro do piano, que estava logo ali atrás, e do escuro do palco. 

Apenas dois focos de luz, sobre o flautista e o pianista.

Tocou-se Mozart, Haendel, Fauré, J. S. Bach e Taffanel.

O som saía perfeito, sem hesitações, sem desmaios, naquele arrastar de sons que a flauta tão bem sabe transmitir. O piano, um Steinway & Sons, de cauda, meio aberta, suportava e acompanhava maravilhosamente bem o som da flauta.

Um concerto, digno de um Ramo Grande!

É a cultura a aproximar-se das periferias, é a cultura a democratizar-se, a ser acessível, a tentar ser banal.

E a sala aplaudiu de pé...

2 comentários:

Anónimo disse...

quando nos (microband) temos soado ao ramo Grande,
a Steinway & Som era ainda aí, atrás de quinto, também esta tarde à sala aplaudiu de pé… para dois músicos loucos italianos!
um cumprimento de Bolonha,
Danilo Maggio

P.S. esta é uma tradução automática, não sei si funciona bem

Anónimo disse...

É com enorme satisfação que recebo as suas palavras. É sem duvida gratificante após uma hora de concerto, com total entrega dos intervenientes, semanas de trabalho individual e conjunto, perceber que a musica que fizemos chegou ao enorme publico que esteve presente no Ramo grande. Foi uma noite muito especial para mim, nascido na praia da vitoria, concretizei um sonho que tinha desde que sai da minha ilha para completar os meus estudos de flauta em Lisbo, regressar a "casa" e tocar no autório da minha cidade. Obrigado pela oportunidade que me deram. Abraço a todos!!