Fora uma baiana que lha colocara no pulso, dera-lhe os sete nós e a recomendação de não a tirar, era azul escura, e a fita ali ficou no braço, na esperança não sabia bem de quê.
De felicidade?
De dinheiro?
De sucesso?
Os nós acabaram por se desfazer e hoje, ao fim da tarde, depois de toda a gente, quase, abandonar a praia foi até à beira-mar, de pé descalço, de branco vestido, não fosse a Iemanjá por ali aparecer, e esperou pela sétima onda. Lançou a fita já meio desbotada e o mar a engoliu.
Não sabe se ficou mais feliz, mais rico de certeza que não e, quanto ao sucesso, não deu por nenhum aplauso.
Mas uma coisa foi ganhando ao longo deste tempo: segurança, maturidade, tranquilidade e, sobretudo, a sentir-se bem consigo mesmo.
Só teve que agradecer senhor do Bonfim!
1 comentário:
A ESPERANÇA E A FÉ NOS FAZ ACORDAR TODOS OS DIAS E ACREDITAR, MAS NÃO SOU DE RELIGIÃO NENHUMA. " SOU DE UMA RELIGIÃO UNIVERSAL QUE SÓ OS HOMENS NÃO TÊM"
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