"Côncavas de ter
Longas de desejo
Frescas de abandono
Consumidas de espanto
Inquietas de tocar e não prender"
Sophia de Mello Breyner Andresen - Obra Poética - Intervalo III
(imagem da net) |
Naquela tarde em que surgiste
As mãos,
Ávidas de dar consolo,
Tocaram inquietas
O teu corpo
Que se abandonou,
Em desejos,
Às ternuras frescas e longas
Guardadas na concavidade
Das minhas mãos.
2 comentários:
Poemas e poemas. Palavras de sentires com muitos sentidos!
Beijinhos
Um breve toque da minha mão
Um desejo escondido
Toque esse, desejo de paixão
Amar, amar-te. Perdido...
Um miminho para o feriado.
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