Ouviu-a silenciosamente do outro lado do telefone enquanto ela descarregava lamentos irritados.
Ouviu-a e não disse nada.
Não sabia, nem interessava, de quem eram as razões, se razões houvesse, mas sabia que, ao ficar calado, ao não retorquir, não ia macular nem acabar com os afectos, a ligação, a cumplicidade e a amizade entre os dois.
Sabia que, muitas vezes, mais vale calar que falar!
Por isso se calou. Só por isso...
5 comentários:
Gostei tanto do texto que não pude me calar! Sucinto e incisivo!
Beijinhos,
Lola.
Ficar calado é difícil, quando o sangue é nosso e os problemas grandes, mas certamente a melhor opção. BOAS FESTAS
Nestes casos, o silêncio é ouro, eheheh.
Beijo
Eu,não gosto do "barulho"do silêncio,mas respeito...!
Beijo
Eu odeio a indiferença do silêncio. Gosto de conversas-conversadas, entre amigos que se compreendem!
Beijos
Berta
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