Tocou à hora certa: sete horas, nem mais um minuto!
E ela, que estava cheia de sono, enroscou-se no seu sonho e deixou-se ficar mais um momento. O tempo, só, pensou, para ela própria ir desfazendo, com doçura, as imagens e as recordações boas daquele sonho.
Momento que se foi prolongando, sonho que parecia que não querer esgotar-se e ela a enroscar-se mais nele, a abraçá-lo, a segredar-lhe intimidades...
Quando, finalmente, acordou, ali estava ele, a seu lado, com o tabuleiro a fumegar o café acabado de fazer, a cheirar a torradas besuntadas de manteiga, a saborear um copo cheio do seu sumo de laranjas acabadas de espremer...
Pena o tempo não parar ali, apenas por uma eternidade!
Pena o tempo não parar ali, apenas por uma eternidade!
3 comentários:
Quantas manhãs eu acordo sonhando assim. Mas, infelizmente, quando aacordo mesmo só tenho o relógio a gritar-me urgência! Que sorte tem quem ainda pode viver esse romantismo que duplamente alimenta,,,
Beijos
Berta
Que sorte! Guarde bem esse tesouro.
...Um sonho,a querer tornar-se realidade...;)
Bj
Enviar um comentário