sábado, 24 de setembro de 2011

DESPERTADOR

Tocou à hora certa: sete horas, nem mais um minuto!

E ela, que estava cheia de sono, enroscou-se no seu sonho e deixou-se ficar mais um momento. O tempo, só, pensou, para ela própria ir desfazendo, com doçura, as imagens e as recordações boas daquele sonho.

Momento que se foi prolongando, sonho que parecia que não querer esgotar-se e ela a enroscar-se mais nele, a abraçá-lo, a segredar-lhe intimidades...

Quando, finalmente, acordou, ali estava ele, a seu lado, com o tabuleiro a fumegar o café acabado de fazer, a cheirar a torradas besuntadas de manteiga, a saborear um copo cheio do seu sumo de laranjas acabadas de espremer...

Pena o tempo não parar ali, apenas por uma eternidade!

3 comentários:

Anónimo disse...

Quantas manhãs eu acordo sonhando assim. Mas, infelizmente, quando aacordo mesmo só tenho o relógio a gritar-me urgência! Que sorte tem quem ainda pode viver esse romantismo que duplamente alimenta,,,
Beijos
Berta

Maria Paz disse...

Que sorte! Guarde bem esse tesouro.

Anónimo disse...

...Um sonho,a querer tornar-se realidade...;)
Bj