Acabaram a noite numa cervejaria.
Estavam, ambos, com um desejo enorme de ostras, das portuguesas e ao natural. Mas, àquela hora, já tarde na noite, as casas conhecidas que vendem ostras e champagne, ou já estavam fechadas ou já tinham esgotado o seu stock de bivalves.
E foi quase na fase da desistência que, ao passarem diante da montra frigorífica de uma cervejaria, viram um tabuleiro cheio de ostras, das grandes, das portuguesas, como eles queriam, aconchegadas numa cama de gelo moído. Ali, tentadoras, a olharem para eles..
Resolveram entrar, passava das 11 horas da noite, receosos que já não os quisessem atender. Mas não, a sala estava cheia e tiveram mesmo dificuldade em encontrar uma mesa.
Pediram as ostras, quatro para cada um, ao natural, apenas com o sabor da água do mar e do limão... e, como bebida, o indispensável champagne, francês, de preferência.
Mas não, nem francês, nem nacional...
E as ostras foram comidas, melhor, saboreadas, na companhia de uma cerveja Bohemia servida, não numa flute, mas numa caneca de alumínio para se manter bem gelada.
A verdade é que o sabor adocicado da cerveja fez despertar, ainda mais, as qualidades afrodisíacas daquelas ostras de tentação...
1 comentário:
Para mim, seria um menu perfeito! Adoro ostras e Bohémia!! (Boémia também, às vezes)
Beijos
Berta
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