Avistava-se bem, ao longe.
No alto do cerro, no alto da vila, de presença marcante, a impor a sua força, a guardar território, a defender-se dos mouros, dos castelhanos, dos invasores, dos assaltantes.
As ameias bem recortadas, a porta imponente, os muros grossos e altos deixavam antever uma praça-forte importante, cheia de história, a recordar batalhas, invasões, cercos...
E o terreiro interior a deixar a imaginação a recriar vidas, vivências, mercados medievais, lojas de artesanato, prontas a chamar e a cativar os turistas (poucos!) que o visitassem.
Mas a imagem do que viu transportou-o, não para uma feira medieval, junto a uma banca de queijos, mas para dentro de um, daqueles bem esburacados, com o cheiro forte, apelativo, mas quase sem nada para comer, só com a casca de fora.
(Castelo de Mourão) |
1 comentário:
O castelo está como o país: - em ruínas e cheirando mal como o tal queijo de que fala...
Beijos
Berta
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