quinta-feira, 18 de agosto de 2011

NINHO

Agora, que o ciclo se cumpriu, que os ovos deram vida, que os piares de fome se calaram, que os primeiros voos libertaram, o ninho ficou ali, vazio, desabitado, solitário.



(Almancil - 2010)

A esperar um novo ano para ser reconstruído, para se voltar a encher de vida, com mais voares à sua volta, mais piares e novos voos libertadores.

Sempre a vida a girar como uma roda que gira e avança, mas nunca voltado ao mesmo lugar.

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