Está quase a chegar a hora!
Hora de partir, de dizer adeus ao lugar onde nasceu, de seguir o instinto, de ir atrás do destino. Vai procurar o calor no inverno que não vai tardar.
Norte de África? Ou mais a sul?
A quase certeza que na próxima primavera vai estar de volta, aqui, ao mesmo lugar, aos restos do mesmo ninho que irá reconstruir, com a mesma companhia, a cumprir o mesmo ritual.
Por enquanto, e enquanto o calor o permitir, por aqui fica a vigiar do seu ninho, do seu poste, como sentinela atenta, pronta a levantar ao menor sinal.
(Cegonha - Norte Alentejo - 2011) |
Enquanto não vai, esvoaça, abra as asas longas e deixa-se deslizar neste ar quente, contrastando o seu branco e preto com o azul forte do céu de estio.
1 comentário:
Acho que elas agora já nunca vão embora, cada vez há mais! Enormes, confiantes, altaneiras. Acho até que já nem a Paris vão...
Beijos
Berta
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