Para onde ia não sabia.
Ele ia, ou melhor, dizia que ia, mas sabia que não sabia para onde ia.
Sem rumo ou destino, sem norte, sem esperanças, sem qualquer expectativa.
Mas insistia, prosseguia, continuava.
E afirmava, com aparente convicção, que sabia o que queria, que sabia para onde ia, que ia ter a solução.
E dizia, mais uma vez, uma imensidade de vezes, que aquela via por onde ia, era a que ele melhor sabia, a via que ele queria.
Mas a verdade é que não via, não sabia, nem ia.
Assim ia enganando, vilipendiando, ostracizando, ignorando... um "bluff".
Não é, Zé?
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