Acordou ainda o sol não tinha despertado o dia.
Deixou-se ficar na cama à espera que o silêncio da noite fosse sendo, a pouco e pouco, substituído pelo acordar da natureza, pelo canto do rouxinol, pelo assobiar entre-cortado do melro, pelo ladrar dos cães à passagem das ovelhas, pelo miado faminto do Ouriço a lembrar que era a hora da ração...
Timidamente, o sol foi-lhe enchendo o quarto de luz e de cor, tornando o despertar da manhã em mais um dia de quase magia, um dia que, tinha a certeza, lhe iria saber pela vida!
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(DO AUTOR) |
2 comentários:
Seu texto desperta belas lembranças fazendo o dia urbano parecer menos cinzento! Obrigada pelo envio. Beijinhos, lola
Linda a foto. às vezes, o sol faz mesmo MUITA falta..
Beijos
Berta
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