Fechado no hotel e na obscuridade de uma sala de reuniões, quase nem deu por ela.
Dizem que choveu, não muito, nem durante muito tempo. Mas foi o suficiente para limpar o ar, molhar as ruas e deixar um cheiro a fresco e a lavado no ambiente.
Já tinha saudades dela, foram quase dois meses sem que se visse uma gota de água a cair do céu. Por isso nem hesitou e, mesmo a cair uma chuva miúda, aproveitou o final do dia, mais uma maratona de trabalho, para desentorpecer as pernas e sentir aquela água fria a refrescar-lhe o corpo, que lhe soube tão bem se fosse um duche tomado no final de uma corrida de fundo.
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1 comentário:
Também eu tenho saudades da música escorrida da chuva. Muitas saudades!
Beijos
Berta
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