terça-feira, 27 de março de 2012

DIA MUNDIAL DO TEATRO

Passa hoje mais um Dia Mundial. Este dedicado ao TEATRO.

Por coincidência, ou não - haverá coincidências? - tive, também hoje, o grato prazer de uma visita e de uma conversa tranquila com uma grande figura do nosso Teatro, o actor Sinde Filipe. Ao conversarmos sobre teatro, sobre novelas portuguesas e brasileiras, sobre José Régio, sobre Villaret, ao ouvir histórias deliciosas do seu percurso pelo mundo e ao receber o livro com poemas do Alexandre O'Neill, ditos por ele próprio Sinde Filipe, e com música do seu filho Laurent, certamente que enriqueci o meu dia.

Foi a melhor maneira de comemorar este Dia Mundial do Teatro.

(Google images)

Transcrevo a MENSAGEM OFICIAL DO DIA MUNDIAL DO TEATRO - 2012
(Google images)



Escrita por John Malkovich

Fico honrado por o IIT - Instituto Internacional do Teatro - me ter pedido para fazer este discurso comemorativo do 50º aniversário do Dia Mundial do Teatro. Vou então dirigir estes breves comentários aos meus companheiros de teatro, meus pares e meus camaradas. Que o vosso trabalho possa ser apaixonante e original. Que ele possa ser profundo, comovente, contemplativo e único. Que ele nos ajude a reflectir sobre a questão do que significa ser humano, e que esta reflexão seja guiada pelo coração, sinceridade, candura e charme. Que consigam ultrapassar a adversidade, a censura, a pobreza, o niilismo, que muitos de entre vós serão obrigados a enfrentar. Que sejam abençoados com o talento e rigor para nos ensinar sobre o batimento do coração humano, em toda a sua complexidade, e com a humildade e curiosidade que faça disto o trabalho da vossa vida. E que o melhor de vós próprios - porque só poderá ser o melhor de vós próprios, e mesmo assim apenas em raros e breves momentos -  consiga definir a mais fundamental questão "como vivemos nós"?
Desejo sinceramente que o consigam.



2 comentários:

MJ FALCÃO disse...

Gostei do texto. Tem razão o Malkovitch (? e não só para os actores)): "Que sejam abençoados com o talento e rigor para nos ensinar sobre o batimento do coração humano, em toda a sua complexidade, e com a humildade e curiosidade que faça disto o trabalho da vossa vida. E que o melhor de vós próprios - porque só poderá ser o melhor de vós próprios, e mesmo assim apenas em raros e breves momentos - consiga definir a mais fundamental questão "como vivemos nós"?
De facto, "vivemos " mal...

Anónimo disse...

Vivemos mal, sentimos pouco, amamos de menos, sorrimos raramente. Envelhecemos esquecidos de ser felizes! Adoro Teatro!
Bjs
Berta