Falhou as duas votações, ou melhor, as três.
A primeira vez foi para a Presidência da República, as segunda e terceira foram para a Presidência da Assembleia da República.
Da primeira vez, apesar do forte apoio do bloco de esquerda, não conseguiu ser o número 1 do país. Mas não se deu por vencido e, assim que alguém lhe acenou com um convite para deputado da Assembleia da República, exigiu logo ser o Presidente da mesma - o número 2 do país - se não, não se candidataria.
Pensou, talvez, que se falhou para ser o número um, teria a chance, agora, de ser eleito para o número dois; teria, no seu pensar, os votos do partido que o apoiou e convidou, mais a força toda do bloco de esquerda - a última oportunidade desta força esquerdina ganhar alguma coisa, já que não o conseguiu colocar em número um, e era a ocasião de cantar alguma vitória se ele ganhasse a eleição de hoje, depois de ter perdido metade dos seus deputados na assembleia -. O problema é que a soma dos votos não chegou, sequer, aos mínimos.
Faz lembrar os atletas candidatos às provas olímpicas: todos precisam de ultrapassar os mínimos se quiserem ir aos Jogos. Bem treinam, bem suam, bem se esforçam e, muitas vezes, por um décimo de segundo, por um centímetro, por um nada, falham a candidatura.
Foi o que não se passou com este candidato. Não foi visto a treinar, nem a suar, nem a esforçar-se para tentar alcançar os mínimos. Apenas se deixou ficar sentado, no seu trono de "candidato a", à espera.
Dizem que, "quem espera sempre alcança", mas também se diz que, "quem espera, desespera". E foi mesmo, um desespero tudo aquilo a que se assistiu.
Tem queda para Presidente, mas não da política. Deve continuar a ser Presidente da AMI onde tem feito um bom trabalho e deve ser, ali, o seu lugar.
A sua ambição teve as asas curtas e não lhe permitiu grandes voos, apenas uns saltos desajeitados... que logo foram rejeitados.
1 comentário:
Como eu o apoio!! Só neste país se endeusam vulgaridades.
Beijos
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