Andava há uns dias com uma grande catarreira, com tosse, expectoração, dor no peito de tanto tossir e aquela sensação de febre.
Quase nem deu pela Páscoa, nem tocou nas amêndoas e nem provou do folar... as amêndoas foram substituídas pelo antibiótico, o espumante pelo xarope, o folar da Páscoa pelo anti-inflamatório, o doce de ovos pelas papas de linhaça que colocava no peito, ao deitar...
O aperto no peito dificultava-lhe o respirar, acelerava o bater do coração, e a tosse doía-lhe a garganta, enrouquecia-lhe a voz... aquela voz baixa, quase segredante, avinhada...
Não havia maneira de passar, nem xarope, nem antibiótico, nem as papas de linhaça, nem o anti-inflamatório faziam desaparecer a tosse, agora seca, e a rouquidão que quase o não deixava ouvir-se a ele próprio.
Descobriu numa gaveta um velho pacote de rebuçados de mentol, daqueles verdes, embrulhados em papel de alumínio, com sabor inconfundível...
A tosse foi, a rouquidão passou, e ficou quase bom ao fim de chupar dois daqueles rebuçados de mentol...
Porque é que não lhe deu para abrir a gaveta mais cedo?
2 comentários:
Olá, é só para te dizer que após uma pesquisa de imagens na google sobre rebuçados de mentol encontrei a tua e meti no meu blog, mas referenciei que a tinha tirado do teu blog, de qualquer das formas se quiseres que eu a retire é só enviar mensagem!
Eu como muito mentol todos os dias como por fezes 20,10 por dia
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