Há lendas, com ovos, com lebres e coelhos, com histórias chinesas, egípcias e europeias. O chocolate entra mais tarde, depois da descoberta das civilizações Maias e Aztecas.
Há, também, as amêndoas, como se fossem ovos pequenos, em ninhos de pássaros...
A Páscoa dos ovos, a Páscoa do chocolate, a Páscoa das amêndoas não reflecte nada do que é, na realidade, a Páscoa.
A Páscoa é a festa anual dos Judeus em memória da sua saída do Egipto e comemora a PASSAGEM ou travessia do mar Vermelho e também a PASSAGEM do anjo exterminador, que, na noite em que os Judeus partiram do Egipto, matou todos os primogénitos dos egípcios.
Entre os Cristãos, esta festa celebra-se em comemoração da Ressurreição de Jesus Cristo, isto é, da sua PASSAGEM da morte para a vida.
Os gregos ortodoxos também comemoram a Páscoa, como PASSAGEM morte para a vida.
Os ovos parece que caem aqui de uma forma inesperada, mas a verdade é que depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram esse hábito como lembrança da Ressurreição e no século XVIII a Igreja adoptou-o oficialmente, como símbolo da Páscoa. Desde então trocam-se os ovos enfeitados no domingo após a Semana Santa.
(Monsaraz - Telheiro - Restaurante Sem Fim - 2006) |
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