Vinha carregada, cheia de peixe.
Uma noite de faina, as redes pesadas, o sustento daqueles homens... e agora o regresso a casa, antes da alva.
A caminho da lota!
E, à medida que a chegada se aproxima, o sol, de frente, começa a iluminar o dia, a acordar a vida, a despertar as aves marinhas que, atrás do cheiro, na cobiça do peixe grátis, se juntam às dezenas, depois às centenas, agora aos milhares... a deixar uma cauda imensa, agitada, esvoaçante.
Milhas e milhas assim, de voar constante, de mudanças de posição, como se fora um cardume aéreo, de peixes voadores...
(Vilamoura - Algarve - 16/09/2008) |
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