Juntou uma folga a um feriado, mais o sábado e o domingo, e conseguiu um fim de semana prolongado.
Apanhou um daqueles voos "low cost", ida e volta, sem direito a bagagem de porão, por umas poucas dezenas de euros, com hotel no centro da cidade, um três estrelas de bom aspecto, que tinha visto no site do "booking.com", e lá foi.
Já conhecia a cidade. Já lá tinha estado antes, há já uns anos. Ficara fascinada na altura. Tinha gostado da vida, do movimento, da animação. Ligara pouco aos monumentos, aos museus.
Agora, mulher adulta, com vida organizada, permitiu-se a voltar de novo, a ir a seu gosto, fazer um fim de semana, à sua maneira. Queria ver a cidade com outros olhos, percorrer a pé as ruas, atravessar os parques, ver, especificamente, o museu de arte moderna e apreciar, também, a vida nocturna.
Faz tempo que estava ali encostada! Chegara cedo demais! Mas era ali, naquele sítio, que tinha marcado encontro, junto às escadas de acesso ao parque que fica mesmo ao lado do edifício do museu.
Tinha combinado com um amigo que vivia na cidade. Ele era especialista em arte moderna e prometera fazer-lhe uma visita guiada ao museu, levá-la a um musical, depois um jantar num restaurante que ela, certamente, iria gostar e o resto da noite a prometer animação.
Detestava esperar mas, desta vez, não teve outro remédio. Não ia sair dali, do ponto de encontro. E, assim, enquanto esperava, para não perder tempo, ia pondo a conversa em dia...
(LONDRES - JUNHO 2010) |
1 comentário:
Mulher com bom gosto, culta e nada ingénua.
Enviar um comentário