Chegou a casa de madrugada. A noite tinha sido de farra, uma despedida de solteiro, de um amigo de escola, companheiro de aventuras, um amigo que ficou para a vida, o seu melhor amigo!
Quando chegou, casa estava fria, desconfortável e ele, ainda com o sabor do último Gin e a sentir o corpo mole, entorpecido, ligou o aquecimento, envolveu-se na manta de quadrados e semi-deitou-se no sofá diante da televisão apagada. Pegou no comando, carregou no botão, mas não deu por mais nada: adormeceu repentina e profundamente.
Ali ficou, de corpo dobrado e enrolado, até que a claridade forte da manhã o despertou. A cabeça zonza, o corpo dorido, os olhos embaciados, o pensamento turvo...
Levantou-se, cambaleou, tentou pensar direito sem conseguir e dirigiu-se ao quarto, abriu a cama, e foi acabar o resto do sono no conforto do colchão macio e no calor do edredão quente...
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