Veio um tornado que levou tudo adiante. Varreu a zona centro do país. Destelhou casas, deitou empenas abaixo, partiu, devastou.
Não teve piada nenhuma! Destruiu as parcas economias de muitos habitantes, destruiu sonhos, destruiu esperanças...
Claro que o ministro do pelouro, não sei o nome, lá apareceu, com ar sinistro, a falar para as câmaras (da televisão, entenda-se!). Só isso! Não falou em dádivas, em ajudas rápidas, em apoios urgentes. Que esta gente não dá nada! Só tira!
O que surgiu foi o espírito de entreajuda dos vizinhos, de Portugueses, que dispuseram o seu fim de semana, os seus tempos livres para ajudarem, gratuitamente, sem juros, na reconstrução das casas devassadas.
Mais uma vez o espírito de solidariedade (não de socialidade) veio à tona.
Precisamos deste povo assim, não precisamos é de governantes assim!
Este açoriano, não quis perder tempo... tratou logo de virar a casa, não vá um tornado aparecer por lá! Uma bela jogada de antecipação!
E se o ministro aparecer por lá...
(Furnas - São Miguel - Açores - Julho de 2008)
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