O verniz é uma película de acabamento, quase sempre transparente, que se aplica habitualmente na madeira e serve para a proteger, dar a sensação de profundidade e algum brilho.
Há quem prefira o verniz mate, ou seja, um verniz que protege mas não brilha.
Habitualmente aplica-se com um pincel ou, então, à pistola.
Tem de se deixar secar, o que pode demorar mais ou menos tempo e, só depois, é que assume o seu papel de película protectora e a peça envernizada se pode, então, manusear à vontade.
Habitualmente é o próprio marceneiro, ou um pintor, quem costuma aplicar os vernizes.
Mas há, também, o verniz de unhas, ou esmalte, e que pode ser, desde o transparente brilhante ao opaco e das mais diversas cores. Agora, a moda, anda pelas cores fortes e chocantes.
Se bem aplicado resiste aos toques do dia a dia mas, com regularidade, tem de ser retirado e aplicado de novo. A acetona, ou contra-verniz, serve para retirar o verniz das unhas.
Mas o verniz tem um defeito...
... de vez em quando, estala!
Principalmente quando surge uma contrariedade.
O estalar do verniz é sinal de falta de educação, falta de dignidade ou de falta de "fair-play".
Ainda me lembro dos cornos dum ex-ministro da economia (quem recorda o nome?) na assembleia da república, ou do "vai mandar calar a tua tia" (daquele menor sócrates apanhado em mais uma mentira) ou do "porreiro, pá" (dito pelo mesmo personagem ao Durão Barroso, na assinatura do tratado de Lisboa).
Eu acho que a esta gentinha o verniz não estala. Sabem porquê?
Nunca ninguém lho aplicou, porque para haver este verniz é necessária a educação, a tal dignidade e, também, muito "fair-play".
E algum deles tem?
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