quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

GINJINHA

Serve-se em copos pequenos, de vidro grosso, com espaço suficiente para, no fundo, caberem uma ou duas ginjas... agora até deu moda serem servidas em copos de chocolate!

(Da Arqueolojista, com a devida vénia!)

Assim aproveita-se tudo: a bebida, o copo, o fruto... Tudo, não! Tudo menos o caroço, claro, que se deita fora.

É uma bebida tradicional da baixa lisboeta onde ainda se encontram alguns lojinhas de venda, ou tendinhas, conhecidas por Ginjinhas: a do Rossio, no largo de São Domingos, é a mais conhecida e tradicional e é, também, a mais antiga.

Não se dispensava uma ida à Baixa sem ir à Ginjinha do Rossio passando, primeiro, pelo Eduardino, nas Portas de Santo Antão que tinha, e tem, duas especialidades únicas: a Ginjinha e o Eduardino. Não se sabe qual a composição do Eduardino, mas, segundo a tradição, herdou o nome de um palhaço bêbado que misturava várias bebidas espirituosas... Ficou uma bebida forte, com leve toque de anis.

Ambas as bebidas têm sabores únicos e inigualáveis...   Bebem-se bem... sempre uma de cada vez e de uma só vez, mas sempre mais do que uma!

Hoje, por ter ido à Baixa de Lisboa, não dispensou a tradição e lá entrou, em ambas as tendinhas, como peregrino devoto, no cumprimento dum ritual!


2 comentários:

Anónimo disse...

Através de suas deliciosas crônicas vou vivenciando origens familiares. Muito obrigada, beijinhos, lola

Anónimo disse...

Eu ADORO Ginjinha em copo de chocolate, de preferência de Óbidos! Bem que me apetecia, agora, andar ginjiando pela Baixa lisboeta!
Beijos
Berta