Fazem uma coluna de fumo branco que, cedo, se transforma em nuvem deixando o ar cheio de aromas rústicos.
Hoje foram os ramos dos cedros, acabados de aparar e deitados sobre a chama viva da queimada, a encher a mata de um aroma a resina adocicada e de um fumo azulado, como se de uma fumigação se tratasse.
São bons estes fumos e estes cheiros, a queimarem o inútil, a purificarem os ares e as plantas, a prepararem a primavera que não tarda, como num cerimonial de Igreja, com a queima do incenso no turíbulo... a lembrar Santiago de Compostela e o seu Botafumeiro.
1 comentário:
Adoro as manhãs assim, cheias de cheiros, com colunas de fumo. Gosto deste frio gelado que nos chega à alma.
Beijos
Berta
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