O vento voltou!
Andava a portar-se tão bem, tão tranquilo, quase esquecido; provavelmente deve ter ido fazer férias para aqueles países onde há sempre muito vento e muitos tufões e ciclones. Aproveitou as férias para se renovar de energias, treinar novas técnicas de assopro, melhorar a sua capacidade ventilatória, "et voilà"...
Andava a portar-se tão bem, tão tranquilo, quase esquecido; provavelmente deve ter ido fazer férias para aqueles países onde há sempre muito vento e muitos tufões e ciclones. Aproveitou as férias para se renovar de energias, treinar novas técnicas de assopro, melhorar a sua capacidade ventilatória, "et voilà"...
E o certo é que voltou, cheio de energia, violento, torvelinhento, a fazer rodopiar tudo do chão, a encher a cidade de folhas, das das árvores e das de papel, principalmente de jornais velhos, já lidos e sem novidades, a assobiar em janelas mal fechadas, a bater portas desprevenidamente abertas, a agitar cortinados adormecidos.
Bem que podia ter aparecido mais brando, como uma brisa suave que ajudasse a arrefecer este outono de verão. Mas não. Veio como um toleirão, forte e possante, a querer dar nas vistas, a incomodar toda a gente.
(origem Google Imagens) |
Lá longe, no cume da serra, as pás das torres de energia eólica, a girarem em alta rotação, até pareciam ser as culpadas de todo o vento que surgiu, assim, tão de repente.
Será que foi alguém que ligou o botão no máximo da velocidade?
Será que foi alguém que ligou o botão no máximo da velocidade?
1 comentário:
Eu gosto do vento. Que algo seja forte, vivo e enérgico, neste país medíocre!!
Beijos
Berta
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