Ontem, bateu com o cotovelo na esquina de uma mesa, daquelas esquinas de bico, sem nenhuma curvatura a amaciar o embate.
Foi uma batida violenta, com o corpo em desequilíbrio, a apanhar, em cheio, o cotovelo direito.
A dor foi forte, muito intensa. Deve ter comprimido um nervo e esmagado uma veia. Teve que ir lá com a mão esquerda apoiar o cotovelo e teve, mesmo, que se sentar. É que ficara bastante abalado com a dor.
Foi sentar-se à mesa da secretária à espera que a dor atenuasse e a lamentar não ter, ali, gelo para colocar no cotovelo, ou uma pomada analgésica e anti-inflamatória que pudesse aplicar.
Assim que chegou a casa foi logo colocar gelo e, depois, esfregou um gel, daqueles que fazem um frio danado no sítio onde é aplicado. Não há dúvida que o frio foi eficaz. Melhorou rápido, a dor atenuou bastante e não deixou qualquer limitação nos movimentos. Ficou, apenas, uma marca pequena, de sangue pisado.
Enquanto esteve ali, sentado, à espera das melhoras, pensou nas outras dores de cotovelo, nas dos invejosos ou dos amantes frustrados. É que, se fossem dores que resolvessem com gelo, com o gel frio, ou com andar com o braço apoiado, o remédio era simples...
Mas, se resolvesse, havia o problema de saber se existiria gelo ou gel que chegasse para todos esses cotovelos doridos!
1 comentário:
Também me queixo de dor de cotovelos,sabe porquê?
por não saber escrever assim...acho que vou ter que gastar muito gelo,e gel...ahahahahaha
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