domingo, 6 de janeiro de 2013

POESIA DESPENTEADA



"Minha Caligrafia desajeitada
É a minha Face projectada no papel
Agudos e Circunflexos
Prioridades que as Entoações pedem
Vírgulas e muitas demonstrações
Dois pontos
Exclamação é puro êxtase
confesso que é um tesão Ortográfico
Reticências atrás de Reticências
Só para te deixar encasquetado
E trocar umas ideias
Cercadas de Analogias e modestos Neologismos
Vamos ao travessão seguido de dois dedos
Pronto, inicia-se o Parágrafo
Predestinado ao Fim
Tanto sua por Amor
Ou mais uma centelha Existencial
Sendo a Poesia Livre
Uma das artimanhas pra sentir-se Livre
E de tão Buscadora dos meus Eu's
Resolvi deixar cada um Existir aqui
Nas palavras Emaranhadas
Que bombardeiam meu lírico
Pretérito, Futuro não Mais-Que-Perfeito
Apenas uma brincante de Poeta."

Raquel Garcia


(DO AUTOR - DESPENTEADA -  PRAIA DA VITÓRIA - TERCEIRA - AÇORES)






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1 comentário:

Anónimo disse...

Adorei a poesia despenteada.
Marion Mac Dowell