terça-feira, 21 de maio de 2013

...CORDA QUE O BARCO PRENDE...


"Tenho sofrido poesia
como quem anda no mar.
Um enjoo.
Uma agonia.
Saber a sal.
Maresia.
Vidro côncavo a boiar.

Dói esta corda vibrante.
A corda que o barco prende
à fria argola do cais.
Se uma onda que a levante
vem logo outra que a distende.
Não tem descanso jamais."

António Gedeão - Vidro Côncavo

(DO AUTOR - ...CORDA QUE O BARCO PRENDE À FRIA ARGOLA DO CAIS...)


























4 comentários:

Anónimo disse...

O poema é lindo,claro.Basta ser de quem é.Mas a fotografia também está belíssima.
Ivone Oliveira

Anónimo disse...

Sempre um belo poema com uma linda foto...
Ana Hertz

Anónimo disse...

Como a vida que nos prende e não dá descanso!

Ana Lacerda

Anónimo disse...

Lindooooooooooooooooooo
Marion Mac Dowell