domingo, 13 de dezembro de 2009

SOL DE INVERNO

A cidade acordou tarde. O sol chegou devagar mas bom, forte, a emprestar uma luminosidade especial - um céu sem nuvens , sem os nevoeiros que parecem lençóis a pedir mais uns minutos de cama, sem a humidade que se cola ao corpo e às coisas - cores definidas, limpas, e um frio agradável, a pedir o o bem-estar ao sol.
A bica forte e amarga, no Diamantino, já quase cheio de gente de fora, das excursões dos sábados.
A ida ao mercado para comprar flores brancas e amarelas com destino certo de muitas saudades.
A rua do comércio cheia de comerciantes à porta das lojas a ver passar pessoas apressadas, com a pressa de irem cedo aos centros comercias, fazer as compras que esta época quase exige. A cidade a parar, a morrer devagarinho, tristemente.

1 comentário:

Professora disse...

A cidade do Poeta, a morrer aos poucos incapaz de fazer frente à modernidade louca e apressada!!
Bjs