A notícia saiu no dia de Carnaval e a malta do governo (com minúscula) e das cliques e claques políticas acham que, por ter saído neste dia, ninguém vai achar nem levar a mal.
Eles, claro, já foram a tudo o que é radio e televisão, dizer que é uma honra e o resultado de uma boa política internacional (executada pelo senhor Sócrates), a nomeação (acreditam que foi alguma eleição?) do nosso governador do Banco de Portugal (o senhor Vítor Constâncio), para vice-governador do Banco Central Europeu.
Diz ele que a vice presidência é "um cargo de grande exigência técnica, o que me cria um sentimento de grande responsabilidade". Pode ser que agora venha a ser responsabilizado pelas mais diversas falcatruas que se fizeram nos nossos bancos desde o Millenium BCP, onde o nosso vara da face oculta é vice-presidente, ao BPN e ao BPP, e que puseram em causa a supervisão do Banco de Portugal e do seu Chefe Máximo, esse tal de sr. Vítor Constâncio.
Acham que os depositantes desses bancos mal supervisionados pelo sr. Constâncio vão ficar satisfeitos? Acham que não vão levar a mal?
E o ordenadito que ele vai ganhar? Pouca coisa... Deve dar para ajudar a equilibrar as finanças de quem ficou sem nada nos bancos que ele não supervisionou (ou não lhe interessou supervisionar!). Com aquele ar de pessoa triste vai, de certeza, distribuir o dinheiro por quem mais necessita!
É o país que somos e os governantes que temos!
E se a malta toda deixasse de pagar impostos? (os tais que eles querem aumentar para pagar os ordenados e as reformas douradas deles?).
Não era uma guerra civil, mas seria uma boa movimentação civil...
Neste país já tudo cheira mal e, de certeza que não é por causa das bombinhas de mau cheiro (aquelas do Carnaval de antigamente, lembram-se?).
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