Foi ontem, no Haiti, um sismo de grau 7 que destruiu uma cidade, uma ilha, um país. Os feridos e os mortos não vão ser contabilizados tão cedo. Mais uma catástrofe que assola uma região, um país, um povo. Seja na América Central, no Brasil, na Indonésia, na Índia, na China, estes fenómenos naturais têm-se sucedido com uma regularidade caótica. O número de mortos fica sempre aquém do real e o dos feridos, alguns deles com sequelas para o resto da vida, não chega nunca a ser revelado (sempre calculado: calcula-se que...). A angústia, a dor, a ansiedade, as aflições, a impotência de quem vive no terreno estas realidades deve ser incomensurável. Deus nos queira livrar duma situação destas.
Mas piores são as outras catástrofes causadas pelo homem contra os outros homens: os genocídios, os campos de refugiados, as valas comuns, os atentados com bombas. Matam mais que a natureza, espalham terror, angústias, receios, infelicidades.
É verdade que nada podemos fazer contra a força dos fenómenos naturais. E contra os atentados feitos pelo homem? Teoricamente podemos fazer tudo e acabar com eles: basta que se deixem de fabricar e vender armas, que deixe de haver tráfico de drogas e que se acabe com a ganância do poder (político e económico). Na prática... nada é feito, nem interessa muito que seja feito... parece-me.
O Natal foi há 3 semanas. O espírito da paz, da harmonia, do bem fazer, do dar e espalhar amor, do saber ouvir os outros e da entrega deve manter-se constante nos nossos corações e no nosso espírito.
Que ao menos que consigamos captar algum deste espírito e o possamos transmitir, através das nossas atitudes e modo de vida.
Sem comentários:
Enviar um comentário