(DO AUTOR - COVADONGA - PICOS DA EUROPA - ESPANHA) |
"Como uma rosa jovem, a minha amada...
Morena, linda, esgalga, penumbrosa
Parece a flor colhida, ainda orvalhada
Justo no instante de tornar-se rosa.
Ah, porque não a deixas intocada
Poeta, tu que és pai, na misteriosa
Fragância do seu ser, feito de cada
Coisa tão frágil que perfaz a rosa...
Mas (diz-me a Voz) por que deixá-la em haste
agora que ela é rosa comovida
De ser na tua vida o que buscaste
Tão dolorosamente pela vida?
Ela é rosa, poeta... assim se chama...
Sente bem seu perfume... Ela te ama..."
Vinícius de Moraes, in Soneto da Rosa Tardia
4 comentários:
Neste soneto Vinícius faz lembrar, tanto, a Florbela...
Lindo!
Bjs
LM
Lindo, romântico e cheio de poesia!
Bj
Berta
Vinicius, sempre Vinicius...
Ana Hertz
Linda a foto, poema maravilhoso do Vinicius!
Estou lhe devendo uma prosa poética, que prometi, só que ainda não refiz...
Bjs,Vera
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