Já passou dos 150 anos de idade e ali continua, a marcar uma presença única, a indicar o tempo e a tocar as horas com o som inconfundível do seu sino grande.
Uma visita a Londres, um fim-de-semana, um passeio servem sempre de motivo para se passar ao seu lado e escutá-lo.
Para quem não tem pressa, saber das horas, é o que menos interessa, quantas são, se é tarde ou cedo, mas a hora do meio-dia é sempre especial nesta cidade, porque aquele ícone, ao assinalar a chegada da parte da tarde, enche-a de uma sonoridade tal (ou será sinoridade?), austera, grave, pausada, solene, majestosa a contrastar com o frenesim desta época Natalícia, com as ruas cheias de gente, as lojas a abarrotarem de pessoas e de tentações e os sinos e sininhos das inúmeras árvores de Natal a badalarem toques agudos, constantes, irreverentes e plebeus, nas mais variadas versões do "Jingle bell", a convidarem ao consumo nesta época de austeridade.
(DO AUTOR - O BIG BEN) |
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1 comentário:
Uma boa evocação do Big Ben que tem marcado as horas da vida de muitas gerações...
Maria Luísa Silva
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