Cada vez que subia a manta para tapar a cabeça, ficava com frio nos pés...
E, se queria ficar com os pés quentes, com a ponta dos dedos grandes, ia puxando para baixo a manta e a cabeça, o pescoço e os ombros ficavam à mostra, ao frio.
Não tinha maneira! A manta era curta, não esticava e, ora ficava com os pés frios e a cabeça quente, ora os pés estavam um forninho mas a cabeça e os ombros eram um bloco de gelo...
Até que encontrou a solução: resolveu flectir as pernas, encurvar o tronco, assumindo quase a posição fetal, e agora tem manta que tapa tudo e dorme sossegado e quentinho.
A necessidade aguça o engenho, não é?
(DO AUTOR - MANTA DE NUVENS NOS CÉUS DE PORTUGAL) |
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1 comentário:
Linda foto. Em relação ao tamanho da manta, na vida real por vezes acontece. Ao querermos salvaguardar uma situação, outro "buraco" aparece...
Maria Luísa Silva
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