(DO AUTOR - NUMA PAREDE DO RESTAURANTE SEM FIM, EM TELHEIRO) |
"Vejo a aurora e o prognóstico que o sol vai nascer. O que vejo é presente, o que anuncio é futuro. Não é o sol que é futuro porque esse já existe, mas sim o seu nascimento que ainda não se realizou. Contudo, não poderia prognosticá-lo sem conceber também, na minha imaginação, o mesmo nascimento, como agora faço, quando isto declaro. Mas nem aquela aurora que eu vejo no céu e que precede o aparecimento do sol, nem aquela imagem formada no meu espírito, são o mesmo, nascimento do sol, ainda que, para se predizer este futuro, se devam enxergar a aurora e a sua imagem como presentes".
Santo Agostinho, in Confissões, XI, Cap. 18, 283
(DO AUTOR - A IMAGEM DA AURORA) |
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