Não se cansava de a olhar...
Não porque fosse uma árvore muito grande, ou muito frondosa... estava, era certo, ainda cheia de folhas e carregada de frutos, grandes, bem pesados, o que fazia com que os ramos viessem beijar o chão, tal a sobrecarga... alguns dos ramos, os mais frágeis, até se partiram, não suportando o peso... Sobretudo, admirava-a pela cor das folhas, pela maneira como se separaram de uma forma tão nítida, sendo todas das mesma árvore... de um lado, a assumirem a sua cor de outono, fazendo uma mancha bem vermelha... e, do outro, conservando o seu verde primitivo, a quererem manter o seu colorido de juventude...
O verde e o rubro, imitando as cores da bandeira...
(DO AUTOR - DIOSPIREIRO COM CORES DE OUTONO) |
1 comentário:
Maravilhosos, Raul!
Ivone Oliveira
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