Depois daquele calor imenso, que dificulta o respirar, que seca os pulmões e "esfarela os ossos", daquele tempo incómodo que não tranquiliza e não sossega, veio o nevoeiro matinal e um friozinho quase agradável a pedir agasalho e aconchego...
O acordar, naquela manhã foi diferente: o fresco da madrugada invadiu o quarto ainda quente, a neblina amaciou os contrastes, esbranquiçou as cores e o canto do melro perdeu a estridência das suas "risadas de cristal"...
Um amanhecer de verão com sabor de outono...
(DO AUTOR - UM AMANHECER OUTONAL EM TEMPO DE VERÃO) |
Sem comentários:
Enviar um comentário