Ao cair da tarde, quando o sol, agora feito de feixes brilhantes quase rasando a terra, vai tornando tudo dourado, a vida torna-se preguiçosa, aquieta-se num imobilismo natural, enche-se de silêncios cúmplices esperando o lusco-fusco que não tarda...
E o lagarto, mimetizado na cor da pedra, ali fica, estático, lagarteando-se naquele calor que ainda resta... mantendo o olho aberto, sempre atento, aguardando pacientemente que o dia lhe diga adeus...
(DO AUTOR - LAGARTEANDO AO SOL DOIRADO DO FIM DA TARDE) |
1 comentário:
Bonita foto, em que só um olhar atento consegue descortinar o bichinho, devido ao seu mimetismo... O tempo aqueceu e eles vão acordando para a vida...
Maria Luísa Silva
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