Pegou no arco-íris, feito de um arco quase perfeito, com as cores todas bem definidas, e espalhou-o numa folha de papel branco.
Depois, foi à chuva, à mesma que tinha causado aquele arco-íris, roubou meia dúzia de pingos, dos mais gordos, e guardou-os num pequeno frasco de vidro rolhando bem a tampa para que a água se não evaporasse.
Voltou-se, em seguida, para trás, para onde ainda estava o sol, e captou um pouco daquela luz branca e resplandecente escondendo-a numa caixa preta de cartão.
Por fim, foi buscar o pincel, abriu o frasco de vidro, onde estava a água feita das gotas da chuva, molhou o pincel, levantou a tampa da caixa preta, para obter a luz mais conveniente, e foi passando o pincel na folha branca onde estava o arco-íris.
E as cores, uma a uma, foram-se esborratando enchendo a folha de papel de uma infinidade de cores abstractamente dispersas ...
E as cores, uma a uma, foram-se esborratando enchendo a folha de papel de uma infinidade de cores abstractamente dispersas ...
(DO AUTOR - ÁGUA FÉRREA, ÁGUA AZEDA, AS ÁGUAS DAS FURNAS - SÃO MIGUEL, AÇORES) |
4 comentários:
Maravilha!!!
Ana Hertz
Levei...
Ana Barrigas
Ficou um quadro lindo!
Ana Lacerda
Lindo!
Anna Kelly
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