domingo, 18 de novembro de 2012

O ARCO-ÍRIS




Apareceu-lhe, assim, diante, saindo do meio das árvores distantes, enorme, gordo, imponente, cheio de cores espampanantes...

À medida que a chuva ia caindo, formando cortinas de água em fio e o sol para o ocaso seguia, descaindo, as cores iam ganhando mais brilho e engrossando aquele feixe colorido.

E por ali se deixou ficar, como um facho olímpico, dando cor àquela tarde prestes a terminar e só, quando o sol por detrás do horizonte desapareceu, quando os raios de luz deixaram de se ver é que as cores do facho multicolor se apagaram, no mesmo instante, deixando no céu um ténue rosa que, também, rapidamente, desfaleceu.

Depois, veio a penumbra, de seguida, a noite escura e o vento, que também apareceu, e veio mais chuva, desta vez mais forte, mais densa, continuada, uma chuva apetecida, uma chuva abençoada!   


(DO AUTOR - O ARCO-ÍRIS A RUMAR AO CÉU)






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